Comunidado

domingo, 10 de agosto de 2014

Oi.

Como alguns já sabem sou o segundo altor deste Blog, pois sem sombra de duvida o primeiro é Deus, e como colunista, "Publicador" de conteúdos do mesmo, venho por este comunicado vos afirmar que estaremos fara do AR, da Web, em certos momentos pelo motivo de estamos aperfeiçoando o Blog para de você tenha uma melhor utilidade, variavelmente apareceram um Blog vermelho, não se preocupem é  o nosso novo template assim encero esto comunicado estando todos cientes do informado, desde já o Projeto Resgat agradece a todos!

Revista Passatempos Missionários # 2:

domingo, 13 de abril de 2014

Os Grupos Menos Evangelizados do Brasil - Grátis para você
Está pronto e disponível para download gratuito o segundo número da Revista Passatempos Missionários. Esta edição é dedicada àqueles que são considerados os oito grupos ou segmentos menos evangelizados do Brasil. São eles: Indígenas, Ribeirinhos, Ciganos, Quilombolas, Sertanejos, Imigrantes, os mais pobres dentre os pobres e os mais ricos dentre os ricos. Já há algum tempo, o missionário Ronaldo Lidório (www.ronaldo.lidorio.com.br) e outros vêm informando e conclamando a igreja brasileira para a necessidade de alcançar tais grupos. O que sua igreja tem feito em relação a esses segmentos? O que você em particular tem feito? Informe-se, interceda, contribua, envie alguém, vá até eles!
A revistinha possui 16 páginas, em formato A5 (210x148). Além de caça palavras, cruzadas e quizzes, nesta edição contamos com as seções Reflexão Missionária, com frases sobre missões/evangelização, e Labirinto.
Passatempos Missionários é uma publicação do blog Veredas Missionárias, e objetiva transmitir informações relevantes, direta e indiretamente ensinando e despertando a Igreja sobre a importância e a urgência da causa missionária, tudo isso através de divertidos passatempos.
Este é um material totalmente gratuito, sem cores denominacionais, concebido para ser livremente distribuído entre a membresia de igrejas evangélicas, seminários, classes de escola dominical, grupos e células, cultos e eventos de Missões etc.
Caso não consiga realizar o download, solicite-me o envio por e-mail: sammisreachers@ig.com.br 
*Embora esse material tenha o objetivo de ser distribuído gratuitamente, você pode cobrar o preço de custo de cada exemplar, caso não tenha condições bancar sozinho os custos de impressão/cópias, sem problema algum. O que você não deve é obter lucro com a venda deste material.
Para baixar pela Rede NING, clique sobre o título: Revista_Passatempos_Missionarios_2.pdf
Para baixar pelo site 4Shared, CLIQUE AQUI.
Para ler online, ou baixar pelo site Scribd, CLIQUE AQUI.

DICAS SOBRE COMO IMPRIMIR: VEJA AQUI.

Glorie-se no Senhor



"E Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são, para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se glorie perante ele. Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção; para que, como está escrito: Aquele que se gloria glorie-se no Senhor" - 1 Corintios 1.28-31.

Viver em Cristo é uma situação prazerosa, muito diferente do regime de escravidão ao pecado. Escolher viver em pecado é o mesmo que escolher a prisão de uma armadilha, encontrar pela frente um beco sem saída sem direito ao engate da marcha à ré.

Em 1 Corintios 9.21, o apóstolo Paulo revela estar "sob a Lei de Cristo". Para os cristãos, estar debaixo da lei do Filho de Deus significa ter provado o poder divino e ter recebido capacidade para praticar a Lei do Espírito da Vida em sua própria vida. A relação do Senhor com o cristão é suave, de plena liberdade; os mandamentos que Ele apresenta é um conjunto de ordenanças de caráter voluntário, é leve (João 8.36).

EBD O propósito dos dons espirituais



"Assim, também vós, como desejais dons espirituais, procurai sobejar neles, para a edificação da igreja" - 1 Coríntios 14.12.

A experiência da vida cristã indica que grande parte das pessoas, nas igrejas pentecostais e neo pentecostais, não sabe lidar muito bem com os recursos espirituais que Deus coloca à disposição dos crentes. A  começar pelo batismo com o Espírito Santo, há uma confusão de ideias sobre sua natureza, a forma de receber, usar, e sua finalidade.

Presentes

Os dons são presentes e não podem ser comprados. Deus nos deu o seu Filho para que fôssemos salvos. Alguém é capaz de comprar a salvação? Pode-se vender a vida eterna? Não. De igual forma os dons espirituais são presentes indispensáveis, recursos que não podem ser vendidos e nem barganhados. É o Espírito Santo quem os distribui gratuitamente e quem os recebe não tem condições de comercializá-los.

Dons são habilidades, para recebê-las basta crer e pedir com fé. Ninguém recebe dons divinos por méritos próprios, mas pelo favor e misericórdia do Senhor.

A primeira relação dos dons com a ênfase do fato que cada um é dado pelo Espírito está em 1 Coríntios 12.8-11. Este texto tem paralelo com Hebreus 2.4, que fala dos apóstolos que primeiramente ouviram o Senhor e depois transmitiram o Evangelho com Deus testificando a ação evangelística através da manifestação de sinais, milagres, maravilhas - isto é, os dons do Espírito distribuídos segundo a sua vontade.

Finalidade

Os dons têm um lugar especial no cristianismo e são muito úteis. São sempre concedidos aos crentes visando um propósito específico. Qual será este objetivo?

blog Belverede

Projeto Cuba

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014




Enquanto fazíamos uma conexão no Panamá conheci e conversei com um senhor cubano que logo em seguida se declarou comunista.E quando lhe comentei que iria a Cuba ele abriu um largo sorriso e me disse que eu conheceria um país de igualdade social, “um verdadeiro paraíso”.
Quis questioná-lo, mas não me atrevi, pois com certeza eu não teria resposta, já que nunca havia ido a Cuba, embora tivesse lido muito a respeito e ouvido muitos comentários.
Mas quando cheguei ao aeroporto de Havana não vi um paraíso, porque o cheiro de mofo e uma estrutura antiga, suja e abandonada era o que se via.
Para passarmos na imigração foi quase que uma tortura psicológica por tantas perguntas e nenhum sorriso. Cheguei a pensar que não seríamos aceitos, estávamos rodeados de policiais nos analisando e fazendo a mesma pergunta: “O que fazem aqui?”.
Obviamente estávamos com os nervos à flor da pele, até porque estávamos com muitos equipamentos cinematográficos na bagagem.
Conseguimos, enfim, passar pelos policiais com seus cachorros que nos cheiravam todo tempo.
Ainda havia a esperança de ver aquele “paraíso” que aquele senhor comunista me havia falado. Confesso que foi uma grande decepção quando chegamos ao estacionamento do aeroporto: parecia que estávamos voltando para o ano de 1959, quando o país foi abandonado pelos americanos. Quase não se via carros, e os poucos que estavam ali eram extremamente velhos, onde a minoria do povo tinha o privilégio de ter um por haver herdado de algum parente que morreu.
Posso dizer agora, depois da minha primeira impressão: “Cuba é um país injusto e proibido”.
Graças a Deus e pelos contatos do Pr. Silas de Souza, que foi meu companheiro e amigo nessa viagem, conseguimos um carrinho bem velho para nos transportar de Havana até a província de Santo Espírito, a mais de 400 km de distância.
Quando chegamos não pudemos de forma nenhuma ir à casa de nenhum de nossos missionários, pois eles são proibidos de receber visitas de estrangeiros. Fomos, então, a uma casa do governo, tipo de uma pensão que tinha dois quartos para alugar.
Acredite se quiser: se algum cubano receber visitas em sua casa ele vai preso e ainda corre o risco de perder a casa em que mora.
Chegamos exaustos pela longa viagem, e também pelo fato de termos que andar muito devagar, porque o motorista morre de medo de quebrar seu carro, pois se isso acontecer não existe peças para reposição, e mesmo que tivesse não teria dinheiro para comprar outra.
Diariamente nos deslocávamos à cidade de Jatibonico (lê-se Ratibonico), onde está localizada a nossa igreja sede, ou seja, a casa onde são realizados os cultos, pois em Cuba também não se pode construir igrejas: todas as propriedades são do governo.
Mas quero confessar uma coisa: quando participei do primeiro culto não me lembro de ter me emocionado tanto em minha vida como me emocionei naquela pequena casa onde os verdadeiros apaixonados por Deus oravam e pregavam, mesmo que em silêncio.
Em todos os lugares a gente aprende algo diferente, e ali eu aprendi a ser mais grato a Deus por tudo o que tenho e por tudo que ainda posso ter.
Preste atenção em uma realidade escondida: descobri que o salário do cubano, desde o lixeiro até o médico, é igual! Não passa de dez dólares americanos, ou dez dólares cubanos, única moeda que vale no país. E isso é quando eles conseguem um emprego. E se conseguem não existe condução para levá-los ao trabalho, eles dependem de caronas, levantam-se de madrugada e ficam horas à espera de uma. Sujeitam-se a subir em caminhões caindo aos pedaços, juntando-se a dezenas de outros que vivem a mesma situação. São transportados como animais. Viajam embaixo de sol e chuva até uma distância de mil quilômetros. Esse é o paraíso do socialismo, essa é a igualdade social.
Mas isso ainda não é nada. Se um cubado quer comer um pão no seu café da manhã tem que sacrificar meio dia de seu trabalho para isso. O governo libera leite para uma criança até completar seis anos de idade, depois disso é proibido tomar leite.
Com os dez dólares cubanos que ele recebe mensalmente tem que pegar uma livreta que cada cubano possui e ir a uma mercearia do governo para comprar. Eles têm direito de comprar quatro ovos, dois quilos de açúcar, cinco quilos de arroz e um pouco de feijão preto.
Pronto! Acabou seu pagamento! Um detalhe: ele não pode comprar em outro lugar, só ali, porque se ele não comparecer todo mês a essa mercearia corre o risco de ser preso.
Há algo que o cubano gosta muito de comer: a sopa cubana. Vou te explicar o porquê ela é diferente: é feita com um litro de água e um caldo para tempero, tipo Kinnor. Só isso. Essa é a sopa cubana. O país da igualdade, o poder do socialismo.
Enquanto estamos andando nas ruas sempre há alguém nos seguindo, nos intimidando.
Não dá para filmar e nem fotografar. Você consegue fazer isso apenas na capital e nos lugares permitidos para turista. E praticamente impossível fazer uma entrevista com o cubano. Na realidade eles nem se atrevem, na verdade nem conversam alto nas ruas, são praticamente surdos e mudos.
Ser cristão em Cuba se resume a caminhar quilômetros a pé nas noites para chegar a alguma casa-culto, em algum lugar escondido.
Ser cubano é passar em uma loja onde apenas os turistas entram, ver um par de sapatos e sentir apenas muita vontade de tê-los. Durante o dia o marido usa o tênis ou o sapato para trabalhar, e durante a noite a mulher usa o mesmo para ir à igreja.
Eu ouvi da boca de um cubano: “quando nós conseguirmos ter dois pares de sapato nos consideraremos ricos”.
Fica-se até sem jeito pregar prosperidade, pois se passa a não ter palavras para dizer que a Bíblia afirma que podemos ser prósperos, já que isso não acontece em Cuba.
Você já se imaginou pregando para homens e mulheres que não sonham, que não tem projetos.
é dolorido demais, eu até que tentei, mas quando vi nos olhos deles um vazio eu me desmanchei em lágrimas, me senti como eles, “miserável”, mas ao mesmo tempo poderoso, forte, porque sei que posso ajudá-los através de meu trabalho, escrevendo sobre isso, e mostrando nos DVDs que produzimos isso tudo que estou te escrevendo.
Jovens cubanos nos implorando para que os levemos para nossas casas, mas são proibidos de saírem do país, são prisioneiros da ilha de Fidel Castro.
E se tentarem fugir correm o risco de ser comidos pelos tubarões, de serem capturados e condenados à prisão ou até a morte, além de seus familiares perderem o pouco que tem.
Em manhã de domingo fui com o Pr. Silas de Souza a uma pequena feira ao ar livre e fiquei aterrorizado quando vi um velho caminhão carregado de pintinhos e uma multidão atrás. Fui proibido de filmar ou fotografar. Desesperados, aos empurrões, eles brigavam para poder comprar um daqueles pintinhos. Cada franguinho daqueles não pesava mais de 400 gramas e custavam dois dias de trabalho.
Os cubanos são proibidos de comer carne de gado, eles não têm esse direto, os poucos animais do país é para servir os turistas, para impressioná-los.O governo cubano libera que cada um deles crie um pequeno porco em sua casa, que é criado dentro de casa como se fosse um cachorro, para que, quando crescer, possa essa família ter gordura e carne para comer. Desde que chegamos já participei de dois cultos, não posso negar que foram extremamente edificantes.
Assim que anoiteceu fomos a mais um culto no interior, e quando me refiro à interior é o interior de um grande canavial, em uma casa. Conseguimos chegar lá porque alugamos no mercado negro um Chevrolet 1951, sendo que esse tipo de carro são os que poucos conseguem adquirir e, quem tem, não vende por nada do mundo. O mais interessante é que eles praticamente não podem andar com o veículo, porque o combustível é extremamente caro.
Como a estrada era muito acidentada em parte íamos de carro e a maioria a pé, como o leitor verá no DVD.
No meio do canavial encontramos uma pequena e velha casa de madeira cheia de crentes que nos esperavam cantando seus louvores caribenhos, e alegres pregamos, cantamos e nos alegramos em ver adorando a Deus de verdade tantas pessoas ainda que sem ter nada, vestindo roupas velhas e rasgadas.
Nossa maior preocupação era em não demorar muito para não chamar a atenção dos poucos vizinhos, ali ninguém confia em ninguém, o inimigo vive dentro de sua casa.
Nosso regresso foi o mesmo sofrimento, mas com mudança de vida, e novas experiências.
Na manhã seguinte saímos bem sedo para conhecer a capital de Santo Espírito, essa bem pior que Havana. Uma cidade arcaica, velha, abandonada e suja, cheia de desempregados famintos nas ruas e vestidos com trapos.
Alugamos uma bicicleta que leva duas pessoas, uma espécie de moto táxi, mas pedalada por um pobre coitado. Ali na cidade consegui tirar algumas fotos, mas quando tentei filmar tivemos que abandonar a bicicleta e sair correndo pelas ruas, pois fomos perseguidos por dois homens. Tivemos que nos separar, Pr. Silas e um dos missionários correram por um lado e eu e outro missionário por outro lado, em outra bicicleta que conseguimos alugar.
Algum tempo depois nos encontramos em uma praça longe dali, com o “coração na mão”. Meu maior temor era que os missionários fossem pegos, pois se isso acontecesse eles correriam sérios riscos de serem presos e sofrerem retaliações por nossa culpa.
Voltamos até a casa onde estávamos hospedados e não saímos até a noite, estávamos fazendo de tudo para não chamar a atenção, mesmo sabendo que a polícia sabia que estávamos ali.
à noite o velho Chevrolet 1951 estacionou em frente à pensão com um de nossos missionários para nos levar a mais um culto. As casas-culto são basicamente iguais, mas dessa vez seria em um barraco de palha, e mais uma vez me surpreendi com a quantidade de pessoas que estava ali: havia mais ou menos umas duzentas pessoas no meio daquela mata, embaixo e nas laterais do barracão. Eu e Pr. Silas expusemos uma palavra aos seus corações, mas na realidade quem saía edificado éramos nós.
Na manhã seguinte peguei a minha filmadora pequena e coloquei dentro de um saco plástico, alugamos uma bicicleta-táxi e tentamos mais uma vez filmar alguma coisa, e dessa vez obtivemos sucesso. Pelo menos as ruas da velha cidade e as pessoas conseguimos filmar e fotografar.
E você vai ver com seus próprios olhos o país proibido. A maior parte do tempo tínhamos que ficar trancados na pensão, mas o pouco de tempo que pudemos sair nas ruas foi o suficiente para mostrar a verdadeira cara de Cuba. Mais uma vez saímos à noite para visitar uma família de nossos missionários. Jantamos ali arroz e banana verde frita. Quando terminamos de comer conversamos muito e eu fazia todo tipo de pergunta, mas nem todas eles respondiam.
Naquele momento Pr. Silas tira de sua pasta um tablete de chocolate que comprou no Panamá e deu à irmã, esposa do missionário. Ela cortou aquele pequeno tablete de chocolate em cinco pedaços e chamou seus três filhos e mais duas crianças que estavam ali brincando no quarto.
Quando ela os entregou eu ouvi uma frase que me fez derramar lágrimas. As cinco crianças juntas falaram bem alto: “Que rico!!”, que quer dizer “que delícia”. Um pequeno pedaço de chocolate transformou a noite daquelas cinco crianças.
Emocionei-me mais ainda quando vi que uma daquelas crianças, uma pequena menina, de no máximo nove anos, dividiu seu pequeno pedaço de chocolate com sua mãe. Não há coração que resista uma cena dessas.
Não sei se tocado por Deus ou pela emoção, tirei de meu bolso uma nota de dez dólares cubanos e dei para aquela mãe, menos de dezoito reais, o valor do salário mensal do cubano. Ela se recusou a aceitar, disse que não sabia o que fazer com tanto dinheiro, e que era a primeira vez em sua vida que pegava tanto dinheiro nas mãos. Creia se quiser, mas ela começou a chorar e falar em línguas, e todos nós, mesmo em silêncio, adoramos a Deus totalmente tocados pelo seu Santo Espírito.
Como a maior parte do dinheiro entregamos ao missionário responsável da obra em Cuba, faltava ainda os Gideões Missionários fazer o depósito de mais uma parte para concluir todo o pagamento dos missionários e para a realização do Natal Missionário. Tivemos que viajar para outra cidade vizinha e deixar o missionário tentar sacar o restante do dinheiro, pois isso tem que ser feito em partes e um pouco em cada banco para que não haja uma investigação sobre o porquê dessa quantia em dinheiro em nome de um cubano.
Na manhã seguinte, com todo o dinheiro disponível, partimos mais uma vez para Jatibonico para a realização da reunião com todos os missionários, que são 140 famílias.
às dez horas a casa-culto estava lotada, cada missionário presente com sua família, e tive o privilégio de ministrar um estudo bíblico para eles, e nada melhor que falar sobre a fé.
A maior preocupação do Pr. Arnel e do Pr. Silas era que estivesse algum agente do governo infiltrado na reunião, pois seria entregue uma soma grande de dinheiro aos missionários e seus familiares, mas até nisso Deus ajudou, mandando uma forte chuva para espantar as dezenas de curiosos que rodeavam o pátio da casa.
Uma reunião grande como aquela poderia trazer graves conseqüências a cada missionário presente.
Louvamos a Deus, pois aconteceu exatamente aquilo que havíamos previsto: foram entregues seus pagamentos e o natal missionário a cada família, e o momento da entrega foi quase que inexplicável, pois a alegria era inevitável quando abriam seus envelopes (lembrando que o salário de cada trabalhador cubano é de dez dólares, e isso significa menos de 20 reais ao mês).
A ajuda missionária que os Gideões Missionários mandam a cada missionário é de cinqüenta dólares. Pr. Silas sempre comentou a dificuldade de entrar com esse dinheiro, mas lembra que fomos vitoriosos em poder entrar e efetuar o pagamento a cada um deles mais uma vez.
Obviamente os missionários cubanos são gratos a todos os brasileiros pela ajuda, pela credibilidade, e como prova de sua felicidade cada dia em Cuba vivem o desafio de conquistar um cubano para Cristo.
Realizamos um grande almoço, jamais visto por aquele povo, antes de viajarmos para o Haiti, que seria nossa última parada antes de voltarmos ao Brasil. Todos comeram com seus familiares e tudo isso só foi possível porque o(a) amado(a) irmão(ã), acreditou na visão missionária do Pr. Cesino Bernardino, presidente dos Gideões. Pois tudo nasceu quando morria o câncer do corpo do servo de Deus. Na morte de um câncer nasce um novo projeto.
 

Bangladesh: islâmicos acusam cristãos de conversão forçada

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

A primeira-ministra afirma que a oposição usou reivindicações islâmicas para desestabilizar o governo. Em 2012, Bangladesh figurava na 49ª posição da Classificação de países por perseguição. Os cristãos enfrentam oposição de seus familiares e comunidade. A própria polícia os discrimina e os pastores são vítimas de ameaças e violência. Esse ano, porém, Bangladesh não entrou na Classificação*



No dia 17 de maio, a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina, declarou que o partido da oposição, Partido Nacionalista de Bangladesh (Bangladesh Nationalist Party - BNP), foi o responsável por uma conspiração para tirar o governo do poder através de violentos protestos que abalaram Bangladesh e foram liderados pelo grupo islâmico Hefazat-e-Islam (Protetorado do Islã).
"O partido da oposição tentou se utilizar do Hefazat para tomar o poder. Mas se há apoio público do povo ao nosso lado, nenhuma conspiração pode funcionar, seja ela nacional ou internacional," afirma.
Um líder do BNP alegou que a decisão da primeira-ministra de "banir" comícios políticos em Daca, no próximo mês, é uma manobra para preparar terreno para a imposição de um estado de emergência.
"Eles baniram os comícios e reuniões para reprimir a oposição. Tudo o que nos resta é impor um estado de emergência," declarou MK Anwar na segunda-feira, 20 de maio, enquanto a decisão de Sheikh Hasina recebia duras críticas, vindas até mesmo de seu próprio partido, a Liga Awami de Bangladesh (Awami League).
Um porta-voz do Hefazat-e-Islam prometeu uma trégua nos seus protestos em massa, mas continua acusando missionários cristãos de ter os pobres como "alvo" e "pressioná-los para que se convertam".
Após a prisão de três líderes do Hefazat no domingo (19 de maio), Maulana Ashraf Ali Nizampuri disse à World Watch Monitor, agência de notícias da Portas Abertas, que o grupo islâmico "não tem planos" de realizar outros protestos. "Muitos de nossos líderes têm sido presos e uma onda de medo tem atingido a todos, de forma que (já) adiamos uma greve nacional," diz.
Os três líderes Hefazat presos, em 19 de maio, foram acusados de assassinato, roubo e posse de explosivos depois de terem armado um cerco na capital Daca, em 5 de maio, onde morreram, pelo menos, 11 pessoas.
Human Rights Watch, organização com base nos EUA, declarou no dia 11 de maio que o número preciso de mortos é "incerto, com valores que variam de 22 mortes em todo o país, número oficial do governo, a milhares, segundo estimativa do Hefazat". Fontes independentes de notícias apontam um número de mortos de aproximadamente 50, incluindo vários agentes da lei.
Em abril, os ativistas do Hefazat organizaram o maior encontro político em décadas no país para publicar um estatuto com 13 pontos de reivindicações, incluindo a criação de uma lei referente a blasfêmias, a fim de punir aqueles que profanam o Islã e seu profeta Maomé.
Quatro blogueiros foram presos, em abril, por supostamente terem escrito conteúdos difamatórios e anti-islâmicos em seus blogs. De acordo com a lei vigente em Bangladesh, qualquer pessoa condenada por difamar a religião na Internet pode cumprir pena de até 10 anos.
O assunto dos blogs virou um problema, depois que um grupo de ativistas online tomou as ruas de Daca para exigir a pena de morte ao líder do Jamaat-e-Islami (o maior partido islâmico em Bangladesh), Abdul Kader Mullah. Ele havia sido condenado à prisão perpétua em 5 de fevereiro por assassinatos em massa, estupros, saques e outros crimes contra a humanidade durante a guerra de libertação de Bangladesh contra o Paquistão em 1971.
Antes do cerco em Daca, Sheikh Hasina deixou clara a posição do governo a respeito da proibição da conversão religiosa e outras reivindicações do Hefazat. "Em Bangladesh, todos possuem liberdade religiosa," declarou Hasina durante uma conferência de imprensa em sua residência oficial na noite antes do cerco.

A constituição de Bangladesh diz que todo cidadão tem o direito de "professar, praticar e propagar" qualquer religião, e toda comunidade religiosa ou denominação tem o direito de estabelecer, manter e gerir suas instituições religiosas.
Contudo, Hasina disse que a conversão forçada de uma religião para outra é um crime passível de punição por lei e salienta que o governo está monitorando as ações de organizações estrangeiras. "Os agentes da lei estão vigiando as ONGs (organizações não governamentais) que supostamente estão tirando proveito de pessoas pobres para a conversão", afirma Hasina.
No entanto, apesar de prometerem não realizarem mais protestos em massa, Nizampuri do Hefazat-e-Islam continua a acusar os missionários cristãos de terem as pessoas pobres como "alvo" oferecendo-lhes dinheiro para "pressioná-las" a mudar de religião.
"Os missionários cristãos não estão convertendo as pessoas à força," diz o Rev. Karmoker, secretário geral da National Christian Fellowship of Bangladesh. "É propaganda do Hefazat." Ele continua: "A conversão não é um evento em que os missionários dão dinheiro e as pessoas se convertem. É um processo longo. Quando a fé em Cristo cresce nas pessoas através de um longo processo de disseminação, quando declaram a fé em Cristo, só então é que vamos discorrer as formalidades de conversão. Se a conversão fosse feita à força provavelmente haveria um tumulto."
Sheikh Hasina tem exercido um governo secular, de maioria mulçumana, desde 2009. A declaração de Hasina a favor da implementação de reformas visando a liberdade religiosa foi outra razão para que Bangladesh fosse retirado da Classificação de países por perseguição (leia em seguida a primeira razão).
Dos 152,5 milhões de habitantes de Bangladesh, os mulçumanos perfazem 88% sendo a porcentagem restante uma mistura de cristãos (1%), budistas e hinduístas.

*Alterações nas posições da Classificação de países por perseguição de 2012 para 2013 não significam, necessariamente, uma melhora na perseguição religiosa; mas, sim, uma mudança na forma de classificar a perseguição. Em alguns lugares a perseguição religiosa é maior do que em outras nações, o que fez com que muitos países descessem ou desaparecessem do ranking sem que a hostilidade aos cristãos tivesse diminuído de fato.
FonteWorld Watch Monitor
TraduçãoDaniela Cunha
 
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